Poder
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, nesta quinta-feira (2), que a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro é “o mínimo” para a defesa da democracia. Ele criticou tentativas de flexibilizar o texto em tramitação no Congresso Nacional.
Segundo ele, uma versão mais restritiva da proposta “soa como suavizar a vida de ditadores que só respeitam o que temem”. Eduardo acrescentou que, sem anistia, não haverá eleição em 2026.
O debate ganhou força após a reunião realizada na terça-feira (30/9) entre o relator do projeto, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), e lideranças do PL. Paulinho tenta emplacar o chamado PL da Dosimetria, que prevê apenas redução de penas, em contramão ao perdão amplo defendido pela oposição.
O encontro contou ainda com a presença do presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, e do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ).
Sóstenes Cavalcante destacou que a sigla não pretende recuar da defesa pela anistia ampla, mas não descarta diálogo. “A redução de penas não resolve porque as pessoas já pagaram um sexto dessas penas. O que cabe nesse caso é a anistia, mas jamais nos fechamos ao diálogo”, disse o parlamentar.