Esporte
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O técnico Dorival Júnior, de 62 anos, teve seu ciclo à frente da Seleção Brasileira encerrado na tarde desta sexta-feira (28), em reunião com o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues. A situação do treinador se tornou insustentável, especialmente após o desempenho da equipe nas Eliminatórias da Copa do Mundo e na Copa América de 2024.
Desempenho modesto no comando da Seleção
Dorival foi nomeado treinador da Seleção em 10 de janeiro de 2024, após a saída de Fernando Diniz. Desde então, obteve um aproveitamento de 58,3%, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas em 16 partidas disputadas.
O desempenho ofensivo da equipe também ficou abaixo do esperado, com 25 gols marcados no período, enquanto a defesa sofreu 17 gols, mostrando fragilidades no sistema defensivo.
Campanha ruim na Copa América 2024
No único torneio oficial sob seu comando, a Copa América 2024, o Brasil avançou às quartas de final com apenas cinco pontos em três jogos. A eliminação veio diante do Uruguai, após empate sem gols no tempo regulamentar e derrota nos pênaltis, mesmo com um jogador a mais durante 20 minutos, devido à expulsão de Nahitan Nández.
Resultados discretos nas Eliminatórias
Nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, o rendimento também gerou preocupações. A Seleção conquistou apenas 21 dos 42 pontos possíveis, com 20 gols marcados e 16 sofridos, o que corresponde a 50% de aproveitamento.
Convocações e mudanças frequentes
Durante os 15 meses à frente da Seleção, Dorival Júnior convocou 58 jogadores, promoveu 19 estreias e lidou com 21 cortes por lesão ou outras razões. A rotatividade no elenco refletiu a busca por uma base ideal que não se consolidou.