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Nesta segunda-feira (20), Donald Trump foi empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos, em uma cerimônia no Capitólio, marcando seu retorno à Casa Branca. Em um discurso de aproximadamente 30 minutos, Trump anunciou medidas controversas em áreas como imigração, energia, política econômica e internacional, reafirmando seu compromisso com a agenda “América em primeiro lugar”.
Imigração e segurança nacional
Trump destacou a combate à imigração ilegal, prometendo endurecer políticas de controle fronteiriço. Ele afirmou que reinstaurará a política do “fique no México” e designará os cartéis de drogas como organizações terroristas internacionais. “Toda entrada ilegal será imediatamente impedida, e iniciaremos o processo de devolução de milhões de imigrantes ilegais”, declarou, ao anunciar o envio de tropas para a fronteira sul.
O presidente também mencionou a intenção de retomar uma legislação de 1708, permitindo o uso das forças de segurança pública para “eliminar gangues” em áreas urbanas.
Canal do Panamá e política externa
Trump anunciou que os Estados Unidos buscarão retomar o controle do Canal do Panamá, atualmente administrado pela China. “Esse presente jamais deveria ter sido dado”, afirmou, criticando o tratamento dado ao país desde a entrega do canal. Ele também anunciou que o Golfo do México será renomeado como Golfo da América.
Emergência energética e indústria
O presidente declarou que ainda nesta segunda-feira emitirá um decreto estabelecendo uma emergência nacional de energia. A medida visa aumentar a produção de petróleo e gás, reduzir custos energéticos e reconstruir as reservas estratégicas. Trump também criticou as iniciativas ambientais do governo anterior, prometendo o fim dos subsídios para veículos elétricos e maior apoio às montadoras de carros a combustão.
“Vamos pôr fim a acordos verdes e salvar nossa indústria automotiva”, enfatizou. Ele também afirmou que tarifas serão aplicadas a produtos importados para proteger trabalhadores americanos.
Visão para o futuro
Trump concluiu o discurso prometendo uma “era de ouro” para os Estados Unidos. “Daqui em diante, nosso país florescerá e será respeitado. Seremos invejados por todo o mundo”, disse. Ele reiterou sua defesa da liberdade de expressão, criticou o sistema educacional e declarou que sua eleição representa um renascimento para o país. “Minha vida foi salva para tornar a América grande novamente”, concluiu, referindo-se ao atentado que sofreu durante a campanha.