Economia
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O dólar comercial registrou sua 11ª queda consecutiva na última segunda-feira (3), atingindo R$ 5,815 ao fim do dia, com recuo de 0,38%. A moeda chegou a alcançar R$ 5,90 pela manhã, mas perdeu força após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que suspenderá, por 30 dias, o aumento de tarifas para produtos mexicanos, medida que também envolvia o Canadá e a China.
Essa sequência de quedas é a maior em 20 anos, desde o período entre março e abril de 2005. Com isso, a moeda norte-americana acumula uma desvalorização de 5,88% em 2025, sendo negociada em seu menor valor desde 26 de novembro do ano passado. O euro comercial seguiu o mesmo movimento e fechou abaixo de R$ 6, sendo cotado a R$ 5,981, o menor patamar desde julho de 2024.
Impacto no mercado de ações
O Ibovespa, principal índice da B3, apresentou oscilações ao longo do dia e fechou com leve baixa de 0,13%, aos 125.970 pontos. A bolsa chegou a registrar alta de 0,25% por volta das 13h, mas perdeu força no decorrer da tarde.
Pela manhã, o mercado iniciou em queda, ainda refletindo a decisão inicial de Trump de elevar tarifas comerciais em 25% para produtos do México e Canadá e 10% para produtos chineses. No entanto, o anúncio da suspensão do aumento tarifário para o México trouxe alívio para moedas de países emergentes, incluindo o real.