Economia
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O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (26) cotado a R$ 5,803, com alta de 0,83%, atingindo o maior valor desde o início do mês. A moeda iniciou o dia em queda, chegando a R$ 5,74, mas inverteu o movimento após a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou a criação de 137,3 mil postos de trabalho formais em janeiro.
No fim da tarde, o câmbio acelerou a valorização, superando os R$ 5,80, após declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas de 25% a produtos da União Europeia e o adiamento das tarifas sobre México e Canadá para abril.
O mercado de ações também enfrentou um dia negativo. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou com queda de 0,96%, aos 124.769 pontos. O desempenho foi afetado pela desvalorização das commodities e pelo recuo das bolsas norte-americanas.
No cenário interno, a criação de empregos acima do esperado elevou as projeções de um possível aumento da Taxa Selic, o que pode reduzir a atratividade do mercado de ações. O receio dos investidores é de que juros mais altos incentivem a migração de capital para a renda fixa, diminuindo o apetite por investimentos de maior risco.