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Dólar se aproxima de R$ 6,20 com incertezas sobre emendas parlamentares

Mercado financeiro registra alta na moeda norte-americana e queda na bolsa de valores.
O dólar encerrou a semana com a cotação de R$ 6,193. (Foto: Valter Campanato)

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (27) cotado a R$ 6,193, com alta de 0,26%. Durante o pregão, a moeda chegou a ultrapassar R$ 6,21, mas desacelerou no fechamento. Com isso, acumulou alta de 2% na semana, refletindo as incertezas políticas e econômicas internas.

O Banco Central (BC) interveio no mercado cambial apenas uma vez nesta semana, vendendo US$ 3 bilhões na quinta-feira (26). Em dezembro, o BC já injetou cerca de US$ 31 bilhões no mercado, o maior volume mensal desde 1999, quando foi implantado o regime de metas de inflação.

Bolsa recua e atinge menor patamar em seis meses

O Ibovespa, principal índice da B3, registrou queda de 0,67%, fechando o dia aos 120.269 pontos. Com isso, o índice acumula queda de 1,5% na semana, voltando ao menor nível desde 19 de junho.

A baixa foi influenciada pela cautela dos investidores diante da indefinição sobre o pagamento de emendas parlamentares, que pode elevar os gastos públicos e impactar o equilíbrio fiscal do governo.

Indefinição sobre emendas parlamentares

O mercado reagiu à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que deu prazo até as 20h desta sexta-feira para a Câmara dos Deputados esclarecer dúvidas sobre o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão.

O impasse envolve a possibilidade de as emendas serem executadas ainda em 2024, transferidas para 2025 ou parcialmente canceladas. A indefinição aumentou a volatilidade no mercado, refletindo preocupações com o orçamento público e o cenário político.

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