Economia
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O mercado financeiro teve uma leve recuperação nesta quinta-feira (19), com o dólar comercial fechando em queda de 2,32%, cotado a R$ 6,122. A queda reflete a intervenção histórica do Banco Central (BC), que realizou dois leilões de reservas internacionais totalizando US$ 5 bilhões, além da aprovação da PEC do pacote de corte de gastos na Câmara dos Deputados.
Após abrir em alta e atingir R$ 6,28 pela manhã, o dólar começou a cair após o primeiro leilão de US$ 3 bilhões promovido pelo BC. À tarde, a moeda norte-americana recuou ainda mais com o impacto positivo da aprovação da proposta de ajuste fiscal na Câmara, que registrou larga margem de apoio (354 votos no primeiro turno e 348 no segundo).
Na mínima do dia, a moeda chegou a ser negociada por R$ 6,10 por volta das 15h45. Apesar do recuo, o valor de fechamento ainda é o segundo maior da história do real, perdendo apenas para a cotação da véspera, de R$ 6,26.
Bolsa de Valores
A Bolsa de Valores também teve um dia de recuperação modesta. O índice Ibovespa fechou em 121.188 pontos, com alta de 0,34%, após ter atingido seu menor nível em seis meses na quarta-feira (18). O indicador chegou a avançar 0,82% no início da tarde, mas perdeu força com a pressão das bolsas norte-americanas, que encerraram o dia próximas da estabilidade.
A aprovação da PEC de corte de gastos trouxe algum alívio ao mercado financeiro, indicando esforços do governo para ajustar as contas públicas e tentar conter a escalada do dólar. Já a intervenção recorde do Banco Central sinaliza um movimento para estabilizar o câmbio, diante do nervosismo no mercado.
A expectativa agora está voltada para os próximos passos da tramitação do pacote fiscal no Senado, que poderá trazer novas oscilações para o mercado financeiro.