Economia
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O dólar comercial encerrou a segunda-feira (17) em R$ 5,686, com queda de 0,99%, atingindo o menor patamar desde 7 de novembro do ano passado. Durante o dia, a cotação chegou à mínima de R$ 5,66, mas investidores aproveitaram o valor mais baixo para retomar compras da moeda. Em 2025, a divisa acumula uma desvalorização de 7,99%.
No mercado de ações, o Ibovespa, principal índice da B3, fechou com alta de 1,46%, alcançando 131.213 pontos, o maior nível desde 28 de outubro. O movimento positivo foi impulsionado pelo avanço de ações de petroleiras, mineradoras e bancos.
Fatores internos e externos impulsionam os mercados
No cenário doméstico, a divulgação de um crescimento de 0,9% na atividade econômica em janeiro, medido pelo Banco Central, surpreendeu positivamente o mercado. O desempenho acima das expectativas favoreceu empresas ligadas ao consumo.
Já no exterior, medidas de estímulo anunciadas pela China aqueceram o mercado global, beneficiando países emergentes como o Brasil. A recuperação da economia chinesa impacta diretamente a demanda por commodities, impulsionando o setor de exportação.
Além disso, a valorização do petróleo Brent, que voltou a ser cotado acima de US$ 70 por barril, fortaleceu os mercados emergentes. O aumento nos preços da commodity foi influenciado por ataques dos Estados Unidos ao Iêmen e pela expectativa de um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, o que trouxe maior otimismo aos investidores.