Economia
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O dólar comercial fechou esta terça-feira (18) em queda de 0,41%, sendo negociado a R$ 5,689, no menor patamar desde 7 de novembro de 2024. A moeda chegou a subir no início do dia, atingindo R$ 5,72, mas recuou após um leilão de US$ 3 bilhões do Banco Central (BC) e o anúncio da emissão de títulos do Tesouro Nacional no mercado externo.
A cotação do dólar acumula uma desvalorização de 7,93% em 2025, reflexo da entrada de recursos estrangeiros impulsionada pela valorização de commodities e intervenções do BC. O mercado financeiro também reagiu à emissão de US$ 2,5 bilhões em títulos brasileiros no exterior, que obtiveram juros de 6,75% ao ano, a maior taxa em duas décadas, mas com spread de 2,2 pontos percentuais, o menor desde 2019.
Já o Ibovespa, principal índice da B3, teve uma leve queda de 0,02%, encerrando o dia aos 128.532 pontos. O índice chegou a registrar alta de 0,58%, mas recuou no fim do pregão devido a um movimento de realização de lucros por parte dos investidores.
No cenário externo, o dólar se valorizou frente à maioria das moedas, mas perdeu força ante o real e os pesos colombiano e mexicano. Essa movimentação reflete o impacto da valorização das commodities e das intervenções cambiais do Banco Central, sob a gestão de Gabriel Galípolo, que já realizou quatro leilões de linha desde o início do ano.