Pesquisar

Economia

Economia

Dólar recua e bolsa sobe com alívio nas tensões entre Estados Unidos e China

Sinalização conciliatória de Donald Trump impulsiona valorização do real e recuperação do Ibovespa após duas quedas seguidas.
Dólar cai e bolsa sobe
O dólar caiu 0,75% nesta segunda, encerrando o dia cotado a R$ 5,46; Ibovespa subiu 0,78%, retomando os 141 mil pontos. (Foto: Valter Campanato)

O arrefecimento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China resultou em um dia de recuperação no mercado financeiro brasileiro. Após duas sessões de queda, o Ibovespa voltou a subir e o dólar recuou diante da sinalização de retomada do diálogo entre as duas maiores economias do mundo.

O dólar comercial encerrou a segunda-feira (13) vendido a R$ 5,462, com queda de 0,75%. Durante o dia, a moeda norte-americana operou em baixa constante e chegou a R$ 5,44 na mínima da sessão. Apesar da correção, o dólar acumula alta de 2,61% em outubro e queda de 11,62% no ano.

O euro comercial também apresentou desvalorização expressiva, fechando a R$ 6,31, em recuo de 1,14%.

Bolsa se recupera e volta aos 141 mil pontos

Na B3, o Ibovespa subiu 0,78%, fechando aos 141.783 pontos. O desempenho positivo foi puxado por ações de siderurgia, petróleo e mineração, setores diretamente ligados à demanda chinesa.

A melhora no humor dos investidores foi impulsionada pelas declarações do presidente Donald Trump, que durante o fim de semana indicou disposição para reduzir atritos comerciais e reverter a ameaça de tarifas de 100% sobre produtos chineses, inicialmente anunciada na sexta-feira (10).

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reforçou o clima de otimismo ao confirmar, em entrevista à Fox News, a reabertura do diálogo entre as autoridades econômicas dos dois países.

Banco Central ajuda a conter a volatilidade

No mercado de câmbio, o real foi a segunda moeda emergente mais valorizada do dia, ficando atrás apenas do rand sul-africano. A atuação do Banco Central contribuiu para estabilizar o cenário, com a venda de US$ 5 bilhões em leilão para rolagem de contratos futuros de câmbio, o que ajudou a conter a volatilidade.

Mais notícias