Poder
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A ex-presidenta Dilma Rousseff continuará na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics, após ser reconduzida ao cargo para um novo mandato de cinco anos. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (24) pela ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
“Parabéns, presidenta Dilma Rousseff, pela recondução à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento. Sob sua direção, o Banco dos Brics vem cumprindo importante papel no desenvolvimento de nossos países”, escreveu Gleisi nas redes sociais.
Indicação partiu da Rússia
De acordo com as regras do NDB, a presidência do banco segue um sistema de rodízio entre os países fundadores do bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A próxima indicação seria, pelo critério formal, de responsabilidade da Rússia. No entanto, o presidente Vladimir Putin já havia sinalizado no encerramento da 16ª Cúpula dos Brics, realizada em Kazan, que apoiaria a manutenção de Dilma no cargo, como forma de evitar novos embates relacionados à guerra na Ucrânia.
Dilma Rousseff assumiu a presidência do NDB em março de 2023, sucedendo Marcos Troyjo, indicado durante o governo de Jair Bolsonaro. A mudança foi feita após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reposicionou o Brasil em diferentes organismos internacionais.
Papel estratégico
Criado em 2014, o Novo Banco de Desenvolvimento tem como missão financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países-membros e em economias emergentes. Sob a liderança de Dilma, o NDB tem fortalecido iniciativas multilaterais e buscado ampliar o número de países associados, além de aumentar o protagonismo dos Brics em fóruns financeiros internacionais.