Economia
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A taxa de desemprego no Ceará subiu de 6,5% para 8% no primeiro trimestre de 2025, conforme dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, nesta sexta-feira (16). O aumento é atribuído, principalmente, ao encerramento de vagas temporárias no final do ano anterior e à maior procura por emprego no início do ano.
Além do Ceará, outros 11 estados também apresentaram alta na taxa de desocupação. Em âmbito nacional, o desemprego cresceu para 7% entre janeiro e março, frente aos 6,2% registrados no quarto trimestre de 2024.
Apesar da elevação, a taxa atual representa o menor índice para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, em 2012. Segundo o IBGE, o dado demonstra que o mercado de trabalho segue resiliente, com destaque para a manutenção do emprego formal e recuperação da renda média dos trabalhadores.
O primeiro trimestre do ano costuma apresentar aumento na desocupação, já que muitos trabalhadores deixam vagas temporárias de fim de ano e passam a buscar novas oportunidades. A tendência sazonal foi observada em grande parte do país e explica parte da oscilação registrada na taxa.
O levantamento do IBGE aponta ainda que, embora o número de pessoas desempregadas tenha aumentado, a renda média real da população continuou em alta, atingindo níveis recordes, conforme divulgado na versão anterior da Pnad. O setor de serviços e a formalização do emprego são apontados como principais fatores que sustentam o crescimento da massa de rendimentos no país.