Economia
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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, repetindo o menor nível já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). No mesmo período de 2024, o índice era de 6,6%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, o país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente já registrado. Isso representa 605 mil pessoas a menos em busca de trabalho em relação ao trimestre móvel encerrado em maio. O total de ocupados chegou a 102,4 milhões.
O número de empregados formais chegou a 39,1 milhões, com crescimento de 1,2 milhão em 12 meses. Já o nível da ocupação ficou em 58,1%, mantendo-se no maior patamar da série.
De acordo com o analista da pesquisa, William Kratochwill, o setor de educação pública teve peso importante no resultado, devido às contratações temporárias no ensino pré-escolar e fundamental, sobretudo nas prefeituras.
A taxa de informalidade atingiu 38% dos ocupados, influenciada pelo aumento do trabalho por conta própria sem CNPJ, que chegou a 19,1 milhões de pessoas.
O rendimento médio real do trabalhador ficou em R$ 3.488, estável em relação ao trimestre anterior, mas com alta de 3,3% frente ao mesmo período de 2024. A massa de rendimentos alcançou R$ 352,6 bilhões, avanço de 1,4% em relação ao trimestre até maio e de 5,4% em 12 meses.
O resultado da Pnad foi divulgado um dia após o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou saldo positivo de 147.358 empregos formais em agosto. Em 12 meses, o país acumulou 1,4 milhão de novos postos de trabalho com carteira assinada.