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Crimes digitais cresceram 45% em 2024 e alertam para maior necessidade de segurança online

Especialista recomenda educação digital e autenticação em dois fatores para evitar fraudes.
No total, cinco milhões de crimes digitais foram registrados em 2024 no Brasil. (Foto: Unsplash)

O número de golpes online disparou em 2024, com um crescimento de 45%, segundo a Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). No total, foram 5 milhões de crimes digitais registrados no ano passado, impulsionados pelo aumento das transações financeiras na internet e pela falta de conscientização digital.

O professor do curso de Sistemas da Informação da Estácio, Jorge Israel Silva, explica que a popularização da internet contribuiu para o avanço dos golpes, que se tornam cada vez mais sofisticados. “O uso da internet é quase indispensável no dia a dia, o que aumenta o risco de fraudes. As pessoas mais velhas são alvos frequentes de golpes clássicos, mas os jovens também podem ser enganados em plataformas de jogos e redes sociais”, alerta.

Como evitar golpes online

A educação digital é apontada como um dos principais caminhos para reduzir a vulnerabilidade dos usuários. Jorge Israel recomenda que as pessoas busquem informação sobre segurança, adotem senhas fortes e mantenham seus dispositivos sempre atualizados.

Outra estratégia eficaz é a autenticação em dois fatores, que adiciona uma camada extra de proteção ao exigir um código temporário além da senha. “Mesmo que um criminoso descubra a senha, ele ainda precisaria do segundo fator para acessar a conta. Esse método reduz significativamente o risco de invasões e fraudes”, explica o professor.

O futuro da segurança digital

Com o avanço da tecnologia, especialistas acreditam que instituições financeiras e empresas de tecnologia investirão cada vez mais em inteligência artificial e aprendizado de máquina para bloquear fraudes. “Além da evolução das estratégias de proteção, haverá um foco maior em privacidade e regulamentações, exigindo das empresas investimentos em treinamento, auditorias de segurança e planos de resposta a incidentes”, ressalta Jorge.

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