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CPI da Enel Ceará é prorrogada até dezembro pela CMFor

Investigações sobre irregularidades nos serviços da concessionária de energia elétrica seguirão até o fim do semestre legislativo.
O tempo das investigações foi estendido até o final do semestre legislativo. (Foto: Reuters)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada para investigar possíveis abusos e irregularidades nos serviços prestados pela Enel Ceará teve seus trabalhos prorrogados até 31 de dezembro. A decisão foi oficializada na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), ampliando o prazo para que o colegiado conclua suas investigações ao longo do semestre legislativo.

Os vereadores que compõem a CPI são Pedro Matos (Avante), Márcio Martins (União), PPCell (PDT), Danilo Lopes (PSD), Júlio Brizzi (PT), Ronaldo Martins (Republicanos) e Kátia Rodrigues (PDT). O grupo recebeu um relatório detalhado enviado pela Enel, contendo esclarecimentos sobre os problemas identificados durante as investigações.

O presidente da CPI, vereador Pedro Matos (Avante), destacou que a prorrogação dará mais tempo para analisar as respostas da concessionária e planejar novas ações. “Os membros da Comissão têm uma semana para estudar para que, na próxima semana, a gente realize uma nova comissão, dia 30, possivelmente, e delibere sobre uma possível convocação das autoridades responsáveis pela Enel no Ceará”, afirmou Matos.

Segundo o presidente, o relatório entregue pela Enel aborda questões como interrupções no fornecimento de energia, prejuízos aos consumidores e investimentos planejados para os próximos anos. “Oficializamos, hoje, o recebimento dos relatórios detalhados que a Enel nos passou sobre as quedas de energia, sobre os prejuízos que os consumidores tiveram durante esse período, os investimentos que realizados, nos próximos anos, pela concessionária de energia elétrica, as dúvidas sobre o atendimento ao consumidor […] e também a manutenção e a avaria dos equipamentos da Enel, como os postes de iluminação. Então, tudo isso a Enel nos respondeu”, acrescentou.

Desde o início dos trabalhos, a CPI vem analisando o histórico de interrupções no fornecimento de energia, a manutenção de postes e demais equipamentos, o atendimento aos consumidores, e os investimentos realizados pela empresa nos últimos dois anos em Fortaleza.

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