Economia
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O consumo dos brasileiros em supermercados registrou alta de 2,52% nos primeiros nove meses de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgados nesta quinta-feira (31). Em setembro, houve elevação de 0,95% em relação ao mesmo mês de 2023, embora tenha ocorrido uma queda de 1,3% em relação a agosto, atribuída ao “efeito calendário”, com um final de semana e o Dia dos Pais a mais em agosto.
A Abras destacou que, em setembro, o consumo foi impulsionado por transferências governamentais: o programa Bolsa Família (R$ 14,14 bilhões para 20,71 milhões de beneficiários), a restituição do Imposto de Renda para Pessoa Física (R$ 1,03 bilhão para mais de 511 mil contribuintes) e a liberação de R$ 2,7 bilhões em Requisições de Pequeno Valor (RPVs) para aposentados e pensionistas do INSS.
Para o último trimestre de 2024, a expectativa é de continuidade no aumento do consumo com fatores como o pagamento do décimo terceiro salário aos trabalhadores formais, os lotes residuais de restituição do Imposto de Renda, as parcelas do Bolsa Família, o Auxílio-Gás e o resgate de R$ 228,6 milhões em abono salarial do PIS/Pasep, beneficiando mais de 247 mil trabalhadores.