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Conmebol abre processo contra Colo-Colo e impõe sanções após jogo contra o Fortaleza

Clube chileno terá portões fechados nos próximos jogos em casa pela Libertadores enquanto processo disciplinar tramita.
Em um documento enviado à Conmebol, a CBF pede que o Tricolor de Aço seja considerado o vencedor da partida por 3 a 0. (Foto: Marcelo Hernandez/Getty Images)

Após os graves incidentes ocorridos na noite de quinta-feira (10), no Estádio Monumental David Arellano, em Santiago, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou, na noite desta sexta-feira (11), a abertura de um processo disciplinar contra o Colo-Colo, além da imposição de sanções imediatas ao clube chileno.

A medida foi tomada após a interrupção da partida válida pela 2ª rodada da Copa Libertadores da América 2025, entre Colo-Colo e Fortaleza, motivada por atos de violência, invasão de campo e a confirmação da morte de dois torcedores nas imediações do estádio.

A entidade determinou que os próximos jogos do Colo-Colo como mandante em competições organizadas pela Conmebol sejam realizados com portões fechados. Isso inclui, por ora, os duelos contra o Racing (Argentina) e o Atlético Bucaramanga (Colômbia), pela fase de grupos da Libertadores.

Além da ausência de público, a Conmebol limitou a presença de pessoas nas partidas. Entre os autorizados a ingressar no estádio, estão:

  • Até 70 membros da delegação do Colo-Colo, entre jogadores, comissão técnica e equipe médica;

  • Até 20 dirigentes ou membros da Federação de Futebol do Chile;

  • Jornalistas credenciados, com envio prévio da lista ao delegado da Conmebol;

  • Equipe técnica de transmissão de TV, gandulas (até 12), policiais, seguranças, equipe médica, operacionais e colaboradores da Conmebol;

  • Delegação visitante, com até 70 pessoas.

Falhas de segurança

Relatórios preliminares revelam que os Carabineros (polícia chilena) não prestaram apoio no momento da invasão de campo, deixando a segurança sob responsabilidade exclusiva da equipe privada contratada pelo clube. A fragilidade da operação resultou em caos nas arquibancadas e dentro do gramado, forçando a retirada dos jogadores do Fortaleza para os vestiários e a interrupção do jogo.

Em consequência da avaliação negativa da operação de segurança, a federação chilena cancelou o Superclássico entre Colo-Colo e Universidad de Chile, que estava marcado para o domingo (13).

O processo disciplinar está em andamento e a Conmebol poderá aplicar novas sanções ao clube chileno, de acordo com a conclusão das investigações.

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