Poder
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A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou o projeto de lei do Executivo estadual que amplia o Programa Popular de Formação, Qualificação e Habilitação Profissional de Condutores (CNH Popular). A proposta, votada nesta terça-feira (7), inclui estudantes do ensino técnico e do ensino superior público entre os beneficiários.
O programa já concede, de forma gratuita, a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a pessoas de baixa renda, com isenção total de taxas e custos relacionados aos cursos teóricos, práticos e exames.
Com a mudança, alunos de instituições estaduais e federais passam a ser contemplados, desde que atendam aos critérios de renda previstos na legislação vigente ou definidos no novo texto.
A ampliação da CNH Popular tem como público-alvo:
Estudantes de graduação e de ensino técnico de instituições públicas estaduais e federais;
Pessoas de baixa renda que cumpram os requisitos socioeconômicos já definidos pelo programa.
A iniciativa tem o objetivo de facilitar o acesso à mobilidade e à inserção profissional de jovens e trabalhadores, especialmente em municípios onde o transporte público é limitado.
Mais informações sobre regras, documentos e inscrições podem ser consultadas no portal do Detran-CE.
O mesmo projeto também autoriza o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE) a adquirir e doar capacetes gratuitamente a motociclistas habilitados que atuem em serviços de entrega no estado.
A medida visa reforçar a segurança no trânsito e reduzir o número de acidentes envolvendo profissionais do setor, que estão entre os mais expostos a riscos diários nas vias urbanas.
Na mesma sessão, os deputados estaduais também aprovaram outras proposições de interesse público. Entre elas, a criação do Fundo de Reaparelhamento e Modernização do Ministério Público do Estado do Ceará (FRMMP/CE), que passa a receber três novas fontes de receita.
Outra matéria aprovada, com duas emendas do líder do governo na Alece, deputado Guilherme Sampaio (PT), altera o estatuto dos policiais cearenses, permitindo que um terço do período de férias possa ser convertido em pecúnia, quando houver necessidade do serviço.
As mudanças, segundo o Governo do Estado, visam aprimorar a eficiência administrativa e garantir melhores condições de trabalho aos servidores públicos.