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Cesta básica em Fortaleza acumula alta de 9,10% em 2025, aponta Dieese

Capital cearense registra uma das maiores variações do país no acumulado entre dezembro de 2024 e junho de 2025.
Fortaleza teve a segunda maior alta no acumulado dos últimos 12 meses. (Foto: Valter Campanato)

O custo da cesta básica em Fortaleza teve um aumento acumulado de 9,10% entre dezembro de 2024 e junho de 2025, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Dieese nesta terça-feira (9). A variação posiciona a capital cearense entre as que mais encareceram o conjunto de alimentos essenciais no ano.

Embora o levantamento tenha mostrado queda no preço da cesta em 11 capitais entre os meses de maio e junho, Fortaleza se manteve na trajetória de alta quando analisado o comportamento dos preços nos últimos 12 meses. O dado reflete os efeitos de pressões inflacionárias específicas da região e do comportamento dos produtos que compõem a cesta local.

No cenário nacional, os maiores aumentos no período de 12 meses foram verificados em Recife (9,39%) e Fortaleza (9,10%), seguidos por outras capitais com variações menores. A única queda registrada no país foi em Aracaju, onde o valor médio da cesta recuou 0,83%.

Produtos pressionam custo da alimentação

A análise por produto mostra que alimentos como leite integral e tomate influenciaram diretamente no aumento dos custos. O preço do leite subiu em cinco capitais, com alta de 8,93% no Recife e de 2,11% em Aracaju, indicando possível reflexo em outras regiões do Nordeste, incluindo Fortaleza.

O tomate, por sua vez, registrou alta em dez capitais entre maio e junho, com picos em Porto Alegre (16,90%) e Rio de Janeiro (0,29%), embora tenha caído em sete capitais, como Aracaju (-21,43%).

São Paulo segue com a cesta mais cara

Apesar do aumento no Nordeste, o maior valor da cesta continua sendo observado em São Paulo (R$ 831,37). Capitais como Florianópolis, Rio de Janeiro e Porto Alegre também figuram entre os maiores custos. Já Fortaleza, apesar da elevação percentual, ainda apresenta valores abaixo da média nacional, porém com tendência de aumento expressivo em 2025.

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