Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz deve ter primeira etapa concluída em 2025
Megaprojeto conta com 90 mil metros quadrados e deve ter primeira etapa inaugurada em 8 de setembro de 2025.
Da Redação
01/07/24 • 19h10
O Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz, megaprojeto da Fundação Edson Queiroz, terá sua primeira etapa inaugurada em 8 de setembro de 2025. O complexo, que ocupa quase 90 mil metros quadrados, inclui um museu, um teatro e uma torre acadêmica, todos interligados por um átrio coberto destinado a eventos e suporte à circulação vertical.
O museu terá uma base trapezoidal com seis pavimentos, incluindo uma cobertura com placas solares para reduzir os impactos urbanos. A estrutura abrigará um memorial, espaços para exposições permanentes e temporárias, áreas administrativas, atividades educacionais, e um acervo de livros raros. Além disso, contará com instalações para recebimento, quarentena, higienização, guarda e restauro de obras de arte e livros raros, além de auditórios e áreas de convivência.
O objetivo do museu é promover exposições de obras do Acervo Fundação Edson Queiroz e de mostras itinerantes, além de sensibilizar a população para diversas manifestações artísticas. O espaço servirá também como um laboratório para capacitação de profissionais em gestão, conservação, higienização, reparo e restauro de obras de arte e livros raros.
A construção do Complexo Cultural começou em julho de 2023, com a limpeza e escavação do terreno e a instalação dos canteiros de obra e administrativos. A Sian Engenharia, responsável por projetos como a Arena Castelão e o Centro de Eventos de Fortaleza, está conduzindo a obra. A fase de pré-obra será concluída nesta sexta-feira (28), com a demolição de estruturas de concreto, escavação do terreno e construção de uma fábrica de pré-laje BubbleDeck.
A partir de 1º de julho, começam as fundações indiretas do tipo estacas hélice contínua. Em breve, será instalada uma usina de concreto dedicada exclusivamente à execução da estrutura da obra. O concreto reciclado da demolição do antigo Centro de Convenções está sendo reutilizado na construção de estacionamentos e na estrutura do Complexo.
A sustentabilidade é uma prioridade no projeto, com iniciativas como a utilização de placas solares nos edifícios, manejo adequado de resíduos sólidos e tratamento de espécimes vegetais e animais encontrados durante a construção.