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Ceará tem recorde de apreensões de armas de fogo no 1º trimestre

Estado registrou aumento de 9% nas apreensões em relação ao ano anterior, totalizando 1.810 armas retiradas de circulação.
Forças de segurança apreenderam em média 20 armas por dia no primeiro trimestre. (Foto: SSPDS)

O Ceará registrou um crescimento de 9% no número de armas de fogo apreendidas no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com levantamento da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), foram 1.810 armas retiradas de circulação entre janeiro e março, contra 1.661 no mesmo período de 2024. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (9) pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Segundo o secretário da Segurança Pública, Roberto Sá, esse foi o maior número de apreensões de armas no estado desde o início da série histórica, em 2009. “Foram 1.810 apreensões nos primeiros três meses deste ano; uma média de 20 armas por dia, quase uma por hora. Agradeço às nossas Forças de Segurança por esse trabalho essencial na defesa da população”, afirmou.

Além das apreensões, o secretário destacou ainda que a média de conduções de pessoas às delegacias no mesmo período foi de 95 por dia, reforçando o impacto das ações no enfrentamento à criminalidade.

Interior Norte e Sul lideram apreensões

O maior crescimento percentual ocorreu no Interior Norte, com 582 armas apreendidas, frente a 503 no primeiro trimestre de 2024 — um acréscimo de 15,7%. No Interior Sul, foram 484 armas recolhidas, aumento de 15% em relação ao ano anterior, quando foram 421.

Em Fortaleza, as apreensões subiram 0,8%, passando de 378 para 381. Já na Região Metropolitana da capital, o crescimento foi de 1,1%, com 363 armas apreendidas, contra 359 no mesmo período de 2024.

Redução nos índices de violência

As ações das forças policiais também refletiram na redução dos índices de violência no estado. Conforme divulgado nesta semana, o número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) teve queda de 11% no trimestre, enquanto os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs), como roubos, caíram 27,2%, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

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