Ceará
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Desde janeiro de 2023, o Ceará alcançou a marca de 106.923 novos empregos com carteira assinada, conforme dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (30). No acumulado de 2024 até setembro, o estado registrou 54.728 novos empregos formais, ultrapassando o total de 52.195 de todo o ano anterior. Com isso, o número total de empregos formais ativos no Ceará chegou a 1.408.062.
O governador Elmano de Freitas comemorou o resultado, destacando o impacto social e econômico do crescimento do emprego formal. “Atingir a marca de 100 mil vagas criadas no Ceará é motivo de orgulho. Representa milhares de famílias com mais dignidade e uma economia em movimento. Continuaremos atraindo novos negócios e promovendo a qualificação dos cearenses”, declarou.
Os setores que mais contribuíram para a geração de empregos em 2024 foram os serviços, com 27.898 vagas, seguidos pela indústria (13.939), construção civil (6.050) e comércio (5.242). Para o secretário do Trabalho em exercício, Renan Ridley, os números são uma conquista significativa para a gestão estadual. “Vamos continuar trabalhando para abrir mais oportunidades”, reforçou.
Em setembro, o Ceará obteve o segundo maior salário médio de admissão do Nordeste, com R$ 1.891,81, atrás da Bahia, cuja média foi de R$ 1.935,52. O valor ficou acima da média regional, que foi de R$ 1.852,97.
Em 2024, os municípios com maior geração de empregos foram Fortaleza (29.067), Juazeiro do Norte (2.556), Sobral (2.311), Maracanaú (2.205) e Horizonte (2.082). O presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Angelo, destacou que a maioria das vagas foi ocupada por jovens entre 18 e 24 anos (38.499), com o ensino médio completo sendo o nível de escolaridade predominante entre os contratados.