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Ceará registra crescimento expressivo no turismo internacional em 2024

Estado lidera na atração de turistas na região Norte e Nordeste, com destaque para novas rotas aéreas.
O estado já alcançou 75% do número de turistas internacionais registrado em 2023. (Foto: Setur)

O Ceará comemora um avanço significativo no turismo internacional em 2024. Entre janeiro e agosto, o estado recebeu 75% do total de turistas estrangeiros registrados em todo o ano de 2023, conforme dados da Embratur e da Polícia Federal. O resultado mantém o estado como referência na atração de visitantes internacionais no Norte e Nordeste do Brasil.

Em 2023, o turismo internacional no Ceará foi majoritariamente europeu, representando 82,82% dos visitantes. Em 2024, esse cenário se diversificou. A Europa ainda lidera, com 73% dos turistas, mas o fluxo de visitantes da América do Norte cresceu para 15,49%, enquanto a América do Sul e outros continentes somam 10,27% e 1,25%, respectivamente.

O aumento na chegada de turistas está diretamente ligado à expansão da malha aérea. Voos diretos para Miami, Orlando e uma nova rota sazonal para Buenos Aires, somados às frequências diárias entre Lisboa, França e Fortaleza, têm sido determinantes para o fluxo de visitantes. A TAP Air Portugal, por exemplo, oferece nove voos semanais entre Lisboa e Fortaleza, consolidando-se como uma das principais rotas para europeus que visitam o Ceará.

O clima agradável e a hospitalidade cearense conquistaram turistas como o empresário suíço Kuno Zimmermann, que visita Fortaleza regularmente. “Venho para Fortaleza descansar do trabalho na Suíça. Quando consigo me organizar, venho pelo menos três vezes por ano”, comenta. Zimmermann explica que embarca de Lisboa para Fortaleza em voos da TAP, uma das principais rotas utilizadas por turistas europeus.

Além das novas conexões aéreas, ações promocionais realizadas em feiras internacionais e roadshows têm atraído turistas de diferentes nacionalidades. Esse trabalho estratégico elevou o número de visitantes da América do Sul em 89,97% e também ampliou o fluxo da América Central em 2,65% comparado ao ano anterior.

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