O Ceará foi habilitado para receber um robusto investimento de R$ 3,6 bilhões do Governo Federal destinado a projetos estratégicos nas áreas de saúde e educação. A verba é parte da primeira seleção do Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (Fiis), que tem o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como gestor financeiro.

Ao todo, 110 projetos cearenses foram aprovados. Desse montante, R$ 2,1 bilhões serão direcionados para a saúde, e R$ 1,5 bilhão para a educação. As propostas foram apresentadas pelo governo estadual (R$ 1,9 bilhão), prefeituras (R$ 1,5 bilhão) e instituições filantrópicas e privadas (R$ 159 milhões).

O que será feito com os recursos?

Os investimentos visam ampliar e modernizar a rede de serviços públicos. A população cearense será diretamente beneficiada com:

• Na Saúde: Construção e modernização de hospitais, policlínicas, maternidades, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e aquisição de ambulâncias do Samu e unidades odontológicas móveis.
• Na Educação: Construção e ampliação de 556 creches e 284 escolas, aquisição de 1.606 ônibus para transporte escolar e investimentos em mobiliário, climatização e conectividade para as unidades de ensino.

Iniciativa nacional para o desenvolvimento social

O Ceará faz parte de um programa nacional que destinará R$ 28,1 bilhões para 1.701 projetos em todo o país. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que a iniciativa complementa o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“O foco será em equipamentos de infraestrutura social. O FIIS vai ampliar e dar mais acesso a serviços públicos de qualidade, especialmente para as populações mais fragilizadas”, afirmou Mercadante.

Nelson Barbosa, diretor de Planejamento do BNDES, comparou o novo fundo a um “FAT da infraestrutura social”, ressaltando seu impacto direto na vida das pessoas. “São projetos para reformar e fazer novas escolas, ampliar creches para que as crianças possam permanecer seguras enquanto seus pais estão trabalhando, e ampliar equipamentos de saúde”, pontuou.