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Ceará atinge menor índice de extrema pobreza da história, aponta IBGE

Mais de 275 mil cearenses saíram da extrema pobreza nos últimos dois anos.
A taxa caiu para 7,9%, menos da metade do pico de 16% registrado em 2021. (Foto: Helene Santos)

O Ceará alcançou, em 2024, o menor índice de extrema pobreza desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa caiu para 7,9%, menos da metade do pico de 16% registrado em 2021, durante a pandemia de Covid-19.

Segundo o governador Elmano de Freitas, que comemorou os dados em suas redes sociais, “acumulamos 624 mil cearenses, irmãos nossos, que deixaram a pobreza ou a extrema pobreza. Nunca tivemos esse número, sempre foi mais, mas iremos continuar trabalhando muito para que não tenhamos nenhum irmão nosso na extrema pobreza”.

Nos últimos dois anos, mais de 275 mil cearenses saíram da extrema pobreza, sendo 135 mil entre 2023 e 2024. O IBGE calcula, com base em rendimentos de trabalho, programas sociais, aposentadorias e pensões, que as linhas de extrema pobreza e pobreza no Ceará correspondem, respectivamente, a R$ 220,84 e R$ 703,62 mensais por pessoa.

O programa Ceará Sem Fome, coordenado pela primeira-dama Lia de Freitas, tem sido uma das principais frentes de combate à fome e à insegurança alimentar no estado. “Isso é uma notícia que enche o coração de esperança. Isso nos motiva a continuar nesse caminho de justiça social, combate à fome e combate à insegurança alimentar grave”, afirmou Lia.

O Ceará Sem Fome atua com três frentes emergenciais: o cartão no valor de R$ 300 para cerca de 50 mil famílias, mais de 1.300 cozinhas sociais que servem diariamente 125 mil refeições — com previsão de expansão para 1.500 unidades até o fim de 2025 — e ações de qualificação profissional para geração de renda e autonomia financeira.

Em relação à pobreza, a Pnad Contínua aponta redução significativa: de 54,6% em 2021 para 43,3% em 2024, o menor nível da série histórica. Só entre 2023 e 2024, 489 mil cearenses saíram da situação de pobreza, número três vezes maior que o observado no ano anterior.

A primeira-dama destacou ainda que o programa também fortalece a rede de apoio com campanhas de arrecadação de alimentos e parcerias com a sociedade civil.

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