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Ceará cria empresa pública para fortalecer o setor audiovisual

Marco histórico para a economia criativa, a ECAVI atuará da produção de filmes e séries a games e publicidade.
ECAVI Ceará
A iniciativa visa fortalecer toda a cadeia produtiva. (Foto: Luiz Alves)

O setor audiovisual do Ceará ganhou um reforço institucional histórico. A Assembleia Legislativa do Estado (Alece) aprovou, na terça-feira (16), o projeto que cria a Empresa Cearense de Audiovisual (ECAVI). A iniciativa, fruto de uma longa articulação do setor com a Secretaria da Cultura (Secult), visa fortalecer toda a cadeia produtiva, da produção de filmes e games à geração de emprego e renda.

Um motor para a economia criativa

A criação da ECAVI é respaldada por dados que comprovam a força do setor. Segundo uma pesquisa recente da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), encomendada pela Secult, para cada R$ 1 real investido, o setor audiovisual cearense retorna R$ 3,10 à economia do Ceará.

Este índice de retorno coloca o audiovisual em posição de destaque, superando setores como a Agricultura (R$ 2,05) e se aproximando de áreas como a Construção (R$ 3,24). “A Empresa Audiovisual trabalha com cinema, mas ela tem também publicidade, a parte de TV, de internet, e também games, que é um setor econômico muito potente no Brasil e no Ceará”, reforçou a secretária da Cultura, Luisa Cela.

Uma conquista histórica do setor

A efetivação da empresa é o resultado de décadas de mobilização de profissionais do audiovisual cearense. Roger Pires, presidente da Associação Cearense de Produtoras de Audiovisual Independente (Ceavi), celebrou a aprovação como um marco. “Traz esse viés econômico da Cultura, que é muito importante. Gostamos de filmar, de ver os filmes, mas também de tornar sustentável, gerar emprego, renda e conseguir trabalhar com isso”, destacou.

O que fará a ECAVI?

A ECAVI atuará como um agente articulador, conectando o setor audiovisual cearense a mercados nacionais e internacionais. Entre suas missões estão a promoção de políticas públicas, o apoio à distribuição e difusão de obras locais, a gestão de salas públicas de cinema e o fomento à inovação.

“A criação da Empresa Audiovisual potencializará, inclusive, a inovação dentro do âmbito cultural. Teremos uma oportunidade de mostrar como a Cultura se relacionará com o Turismo, com o desenvolvimento econômico, com as pautas de Ciência e Tecnologia”, projetou o produtor Arison Uchôa.

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