Economia
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Nos seis primeiros meses de 2025, o Ceará registrou um saldo positivo de 25.812 empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado é o segundo melhor do Nordeste, atrás apenas da Bahia, que contabilizou 67.533 novas vagas.
Com esse desempenho, o nível de emprego formal no estado atingiu o total de 1.434.560 postos de trabalho.
Todos os setores apresentaram saldo positivo, com destaque para serviços (13.168 vagas), construção (6.579), indústria (5.030), comércio (1.018) e agropecuária (17). O governador Elmano de Freitas comemorou o avanço: “Já passamos de 133 mil novos empregos desde 2023 e seguiremos avançando, gerando oportunidades e fortalecendo a nossa economia”, afirmou.
O secretário do Trabalho, Vladyson Viana, ressaltou o papel das políticas públicas: “Percebemos o impacto de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Entrada Moradia, além dos investimentos em infraestrutura, que impulsionaram o segmento da construção”, destacou.
As vagas foram ocupadas majoritariamente por homens (15.909) e jovens de 18 a 24 anos (22.128), com ensino médio completo (19.855). O secretário ressaltou a necessidade de políticas que incluam outros públicos, como mulheres e pessoas acima de 50 anos.
O Ceará também obteve desempenho positivo em junho, criando 7.320 postos de trabalho, resultado da diferença entre 55.969 admissões e 48.649 desligamentos. O estado ficou novamente em segundo lugar no Nordeste, atrás da Bahia (7.984).
O salário médio de admissão em junho foi de R$ 2.008,32, o segundo melhor da região, superando a média nordestina de R$ 1.933,77. O valor foi impulsionado por vagas em serviços (3.040), construção (1.554), comércio (1.490) e indústria (903).
Além de Fortaleza, que liderou com 3.564 novos postos, se destacaram Juazeiro do Norte (482), Aquiraz (350), Horizonte (309), São Gonçalo do Amarante (269) e Maracanaú (214).