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Ceará alcança 7ª colocação no Índice de Inovação dos Estados 2025

Estado avança três posições em relação a 2021, com destaque para sustentabilidade ambiental, tecnologia criativa e competitividade global.
A publicação analisou 12 indicadores que permitem comparações entre as cinco regiões. (Foto: Tiago Stille)

O Ceará alcançou a 7ª colocação no Índice de Inovação dos Estados 2025, um avanço de três posições em comparação a 2021. Em sua 7ª edição, a publicação analisou 12 indicadores que permitem comparações entre as cinco regiões e as 27 unidades da federação, orientando políticas públicas voltadas à inovação.

Estrutura do Índice de Inovação

O levantamento é uma iniciativa do Observatório da Indústria da FIEC, em parceria com a CNI, com apoio da ABDI, Finep e Sebrae Nacional. O índice avalia duas dimensões principais: Capacidades, que inclui indicadores como capital humano, infraestrutura e financiamento em C&T; e Resultados, com métricas como competitividade global, empreendedorismo e sustentabilidade ambiental.

No panorama nacional, o Ceará manteve a 7ª posição em Resultados e subiu para o 11º lugar em Capacidades, evidenciando avanços em sua base de recursos e na performance empreendedora.

Avanços estratégicos do Ceará

Entre os indicadores de maior destaque, o Ceará ocupa a 2ª colocação em Sustentabilidade Ambiental e o 4º lugar em Intensidade Tecnológica e Criativa. Outro resultado expressivo foi na Competitividade Global, que saltou da 23ª para a 9ª posição desde 2021, impulsionada pelo fortalecimento de parcerias internacionais e pela evolução tecnológica no comércio exterior.

O estado também registrou progressos em Empreendedorismo (25º para 16º), Instituições (18º para 13º) e Investimento Público em C&T (9º para 6º). Segundo Guilherme Muchale, economista-chefe da FIEC, “o índice oferece um retrato detalhado da evolução da inovação no Brasil, apoiando políticas públicas, decisões do setor produtivo e articulações entre governo, academia e sociedade civil”.

Contexto regional e nacional

Na análise regional, o Nordeste alcançou a 3ª posição, superando Centro-Oeste e Norte, resultado fortemente impulsionado pelo desempenho do Ceará e de outros estados como Piauí, Alagoas e Pernambuco. O Sudeste segue líder, seguido pelo Sul.

No ranking nacional, São Paulo manteve a liderança pelo quinto ano consecutivo, ocupando o 1º lugar em oito indicadores. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul completam o pódio. Entre os avanços mais expressivos, destacam-se Mato Grosso do Sul, que subiu da 16ª para a 11ª colocação, além de Sergipe e Acre, que também cresceram no ranking geral.

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