Ceará
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As Forças de Segurança do Ceará prenderam 39 suspeitos de crimes de violência doméstica contra a mulher entre os dias 1º e 4 de agosto de 2025. O balanço foi divulgado na última segunda-feira (4) pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e integra as ações da Operação Shamar, coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
A ofensiva no Ceará foi executada pela Coordenadoria de Planejamento Operacional (Copol), com apoio das polícias Civil e Militar. Segundo o coordenador da Copol, Harley Filho, a operação se baseia em três pilares: ações educativas, preventivas e repressivas.
“Explicamos o que é o crime de violência doméstica e o que deve ser feito quando nos deparamos com casos assim. Além disso, usamos dados estratégicos para posicionar equipes em áreas críticas e realizamos prisões dos agressores por meio de investigações”, explicou.
Das 39 prisões registradas, 17 ocorreram no Interior Sul, que abrange 81 municípios cearenses. O Interior Norte teve nove capturas, Fortaleza registrou oito prisões e a Região Metropolitana contabilizou cinco.
Os crimes mais frequentes foram agressões físicas, morais, psicológicas, patrimoniais ou sexuais (15 registros), seguidos por lesões corporais dolosas (14 casos) e ameaças (seis casos). Houve ainda três prisões por descumprimento de medidas protetivas e uma por posse irregular de arma de fogo.
Durante a operação, um homem de 45 anos foi preso por descumprir medidas protetivas de urgência contra a ex-companheira, em Fortaleza. O caso foi investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher e pelo Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV). A prisão preventiva foi cumprida após o acusado cometer injúria contra a vítima.
A Operação Shamar continuará atuando em todo o estado, reforçando a integração entre forças policiais e o uso de estratégias de investigação para combater crimes contra mulheres. A iniciativa também busca conscientizar a sociedade sobre a importância de denunciar situações de violência doméstica e proteger as vítimas.