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CBF recorre ao STF para reverter afastamento de Ednaldo Rodrigues

Pedido foi encaminhado ao ministro Gilmar Mendes, que já havia homologado acordo que garantiu permanência de Rodrigues na presidência da entidade.
Ednaldo foi afastado da presidência da CBF na última quinta-feira (15). (Foto: CBF)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) protocolou um novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de anular a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade. O pedido foi encaminhado ao ministro Gilmar Mendes, relator das decisões anteriores que haviam garantido a permanência do dirigente no comando da CBF.

A decisão que determinou o afastamento foi tomada mais cedo pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Na decisão, o magistrado declarou nulo o acordo homologado pelo STF que encerrou a disputa judicial pela presidência da CBF, sob a justificativa de possível falsificação de assinatura e incapacidade mental de um dos signatários, o ex-vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes.

Com a anulação do acordo, o desembargador nomeou Fernando Sarney, também ex-vice-presidente da CBF e autor do pedido de afastamento, como interventor da entidade.

Origem da disputa

Em fevereiro de 2024, Gilmar Mendes havia homologado um acordo entre a CBF, cinco dirigentes da entidade e a Federação Mineira de Futebol (FMF), que colocava fim a uma disputa judicial sobre a legitimidade da eleição de Ednaldo Rodrigues. O acordo também previa a realização de uma nova eleição, da qual Rodrigues saiu vencedor.

No entanto, em dezembro de 2023, o próprio TJ-RJ havia decidido retirar Ednaldo do cargo, ao julgar ilegal o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público (MP) em 2022. A decisão foi tomada com base em pedido de ex-dirigentes que haviam perdido seus cargos após o acordo.

Apesar da decisão anterior de Gilmar Mendes manter Rodrigues no cargo, o ministro determinou na semana passada que o TJ-RJ investigasse a autenticidade da assinatura de Coronel Nunes, apontada como falsa em uma perícia extrajudicial anexada à ação por Fernando Sarney.

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