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Casos de VSR seguem elevados em crianças e covid-19 avança no Ceará, diz Fiocruz

Boletim InfoGripe aponta manutenção de SRAG infantil, aumento da covid no Ceará e alta do rinovírus na Bahia.
No Ceará, o número de casos associados ao vírus Sars-CoV-2 teve aumento nas últimas semanas. (Foto: Prefeitura de Fortaleza)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta quinta-feira (7) novo boletim InfoGripe com alerta para a manutenção dos casos elevados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças, além do avanço da covid-19 no Ceará e no Rio de Janeiro. A Bahia também apresenta aumento de hospitalizações por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes.

VSR mantém pressão sobre os serviços de saúde pediátricos

Apesar de sinais de queda entre crianças com até dois anos, o VSR segue como o principal agente de SRAG na faixa etária pediátrica, com 44,7% dos casos positivos nas últimas quatro semanas. O levantamento mostra que a circulação do vírus persiste em níveis elevados na maior parte do país, o que reforça a atenção dos serviços de saúde voltados ao público infantil.

Além do VSR, o rinovírus também tem aumentado sua incidência, especialmente na Bahia, contribuindo para o crescimento das internações. Já entre os idosos, os casos de SRAG relacionados ao vírus Influenza A apresentam tendência de queda, mas permanecem em níveis moderados a altos nas regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste.

Crescem casos de covid-19 no Ceará e no Sudeste

O boletim também confirma a tendência de crescimento da covid-19 no Ceará, com elevação gradual dos casos associados ao vírus Sars-CoV-2, que respondeu por 5,6% das infecções nas últimas semanas. No Rio de Janeiro, o cenário também é de retomada do crescimento, segundo a Fiocruz.

Entre os óbitos, o vírus Influenza A aparece em 51,6% dos casos com confirmação laboratorial, seguido por VSR (18,4%), rinovírus (18%) e covid-19 (8,1%).

Vacinação continua sendo a principal forma de prevenção

A pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portela, ressaltou a importância da vacinação contra a covid-19 e a gripe, especialmente para idosos e imunocomprometidos, que devem manter a imunização de reforço a cada seis meses.

Desde o início do ano epidemiológico de 2025, o Brasil já notificou 150.615 casos de SRAG, sendo 53,5% positivos para algum vírus respiratório e 34,1% negativos, com cerca de 5,9% ainda em investigação.

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