Poder
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em coletiva realizada na segunda-feira (25) em Brasília, que sempre atuou “dentro das quatro linhas” da Constituição e negou qualquer envolvimento em planos para um golpe de Estado após sua derrota nas eleições de 2022.
“Ninguém vai dar golpe com general da reserva e mais meia dúzia de oficiais. É um absurdo o que estão falando. Da minha parte, nunca houve discussão de golpe. Se alguém viesse discutir golpe comigo, eu ia falar: ‘Tá, tudo bem, e o after day? E o dia seguinte, como é que fica? Como é que fica o mundo perante nós?’”, declarou Bolsonaro.
Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal, juntamente com outras 36 pessoas ligadas a ele, sob a acusação de tramar para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023. A investigação abrange ações de autoridades do governo anterior e mobilizações em frente a quartéis que culminaram nos atos de depredação ocorridos em 8 de janeiro de 2023.
Em resposta ao indiciamento, Bolsonaro criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acusando-o de conduzir o inquérito de forma ilegal, manipulando depoimentos e realizando prisões sem denúncia formal. O ex-presidente afirmou que a verdadeira batalha começará na Procuradoria-Geral da República (PGR).