Poder
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Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram, no domingo (7), uma manifestação na Praça Portugal, em Fortaleza, no Dia da Independência. O ato teve como pauta principal o pedido de anistia para o ex-chefe do Executivo e demais envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, além de críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes.
Durante a mobilização, também foram entoadas palavras de ordem contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar e réu no STF por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, foi representado simbolicamente em cartazes e bonecos exibidos por manifestantes.
O evento contou com a participação de políticos locais, como o deputado federal André Fernandes (PL); os deputados estaduais Sargento Reginauro (União Brasil), Carmelo Neto (PL) e Alcides Fernandes (PL); além do ex-deputado Capitão Wagner (União Brasil) e da suplente de deputada Dra. Mayra Pinheiro (PL).
Em discurso, Mayra Pinheiro afirmou:
“Não estamos defendendo aqui que quem cometeu crimes não receba as devidas punições, mas queremos que haja o devido processo legal de respeito à Justiça, às instâncias jurídicas de aplicação. Queremos temas relevantes.”
Ela comparou ainda a condenação de manifestantes a outros casos da Justiça brasileira.
Já Alcides Fernandes destacou que Bolsonaro “gostaria” de estar presente, mas não pôde devido à prisão domiciliar.
“Está aqui o Bolsonaro (ao mostrar um boneco do ex-presidente), não pode falar, mas a gente fala por ele”, disse.
Em sua fala, o deputado Sargento Reginauro questionou a legitimidade dos ministros do STF:
“Esse país é uma democracia e nós precisamos provar isso. Um país que tem um ex-condenado na Presidência da República (referindo-se a Lula) e um presidente que nunca foi condenado em crime nenhum (sobre Bolsonaro) preso nesse momento, não pode se chamar de democracia.”