Economia
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A bolsa de valores brasileira encerrou esta quinta-feira (30) com forte alta de 2,82%, alcançando 126.913 pontos, o maior patamar desde 11 de dezembro. O desempenho foi impulsionado por ações do setor de consumo, após o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) não indicar claramente os próximos passos para a Taxa Selic.
No mercado de câmbio, o dólar comercial registrou a nona queda seguida, fechando a R$ 5,852, com recuo de 0,24%. A moeda norte-americana chegou a subir no início do pregão, atingindo R$ 5,93 por volta das 9h15, mas reverteu a tendência ao longo do dia. Em janeiro, a divisa já acumula uma desvalorização de 5,27%.
A expectativa de que o Banco Central reduza o ritmo de aumento dos juros animou os investidores. Taxas mais baixas tornam a renda fixa menos atrativa, favorecendo a migração para o mercado acionário. Além disso, a divulgação de um déficit primário de R$ 43 bilhões em 2024, abaixo da previsão de R$ 55,4 bilhões do Ministério da Fazenda, também trouxe alívio ao mercado.
Diferente dos últimos dias, em que as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, influenciaram os mercados, as novas ameaças de tarifas sobre importações do México e do Canadá não tiveram grande impacto no Brasil.