Economia
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															O mercado financeiro brasileiro viveu mais um dia de forte otimismo nesta segunda-feira (3). O Ibovespa hoje subiu pela nona vez consecutiva e, pela primeira vez na história, rompeu a barreira dos 150 mil pontos no fechamento. O principal índice da bolsa de valores brasileira (B3) encerrou o pregão com alta de 0,61%, aos 150.454 pontos, marcando o sexto recorde seguido.
Com o resultado, a valorização acumulada em 2025 chega a impressionantes 25,08%. No mercado de câmbio, o cenário também foi positivo: o dólar comercial caiu 0,42%, fechando vendido a R$ 5,357, seu menor valor desde 8 de outubro.
A performance positiva foi resultado de uma combinação de fatores internos e externos. No cenário internacional, dados que mostraram um desempenho da economia chinesa acima do esperado animaram os investidores. O bom momento da China impulsiona a cotação de commodities, como minério de ferro e petróleo, o que beneficia diretamente economias emergentes como a do Brasil, grande exportador desses produtos. A valorização das ações de empresas ligadas a esses setores foi um dos principais motores da alta do Ibovespa.
Domesticamente, a expectativa para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na quarta-feira (5), domina as atenções. O consenso do mercado é de que a Taxa Selic será mantida em 15% ao ano. Essa taxa elevada, em contraste com os juros mais baixos nos Estados Unidos — que na semana passada foram reduzidos para uma faixa entre 3,75% e 4% ao ano —, torna o Brasil um destino atraente para o capital estrangeiro.
Investidores buscam a maior rentabilidade oferecida pelos títulos brasileiros, o que aumenta a entrada de dólares no país e, consequentemente, pressiona a cotação da moeda para baixo.