A autópsia da brasileira Juliana Marins, que morreu após um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, foi realizada na noite da quinta-feira (26). De acordo com as autoridades locais, a causa da morte foi um trauma contundente, que provocou danos internos e hemorragia.

Ferimentos múltiplos e fraturas internas

Segundo o legista Ida Bagus Alit, responsável pela análise, Juliana sofreu fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, que resultaram em danos a órgãos internos e hemorragia aguda. O especialista explicou que, além das fraturas, foram identificados arranhões e escoriações em várias partes do corpo.

“O trauma causou ferimentos significativos na caixa torácica e nas costas, o que foi determinante para a morte”, afirmou o médico. Ele também descartou a possibilidade de que a vítima tenha permanecido viva por muito tempo após o acidente.

Indícios apontam para morte imediata

Ainda segundo o perito, os sinais clínicos observados durante a autópsia reforçam que a morte ocorreu logo após o impacto. “Não havia sinais de hérnia cerebral, que se manifesta horas ou dias após um trauma. Também não houve retração dos órgãos, o que indicaria sangramento lento. Tudo aponta para uma morte rápida após os ferimentos”, explicou o especialista.