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Atividade econômica cresce 0,9% em janeiro e inicia 2025 em alta

Banco Central aponta recuperação após recuo em dezembro; inflação e juros seguem como desafios para a economia.
Indústria Brasileira
Em comparação com janeiro de 2024, o crescimento foi de 3,6%. (Foto: Reprodução)

A atividade econômica do Brasil registrou crescimento de 0,9% em janeiro, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (17). O resultado positivo do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) marca uma recuperação após a queda registrada em dezembro de 2024.

O índice atingiu 154,6 pontos no mês. Em comparação com janeiro de 2024, o crescimento foi de 3,6%, enquanto no acumulado de 12 meses, a expansão foi de 3,8%.

IBC-Br e impacto na política monetária

O IBC-Br é um dos principais indicadores usados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na definição da taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano. O índice avalia o desempenho da indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos arrecadados.

O Copom já confirmou que elevará a Selic para 14,25% ao ano nesta semana, em continuidade ao ciclo de contração monetária iniciado no fim de 2024. O objetivo é conter a inflação, mas a elevação dos juros pode afetar o crescimento econômico no médio prazo.

Inflação acima da meta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, subiu 1,31% em fevereiro, impulsionado pela alta da energia elétrica. No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 5,06%, superando o teto da meta de 4,5%.

A pressão inflacionária, somada à alta do dólar e às incertezas da economia global, levou o BC a adotar uma política monetária mais rígida, elevando os juros para conter a demanda e evitar uma escalada nos preços.

IBC-Br e PIB: diferenças e expectativas

O IBC-Br é um termômetro da economia, mas não é uma prévia exata do Produto Interno Bruto (PIB), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2024, o PIB brasileiro cresceu 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de expansão e o maior crescimento desde 2021, quando avançou 4,8%. No entanto, as projeções para 2025 indicam um ritmo mais moderado, diante dos impactos da alta dos juros e do cenário econômico internacional.

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