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Após o Orós voltar a sangrar, outros 14 açudes estão próximos de verter

Estado tem 113 açudes em situação confortável ou melhor; Orós, o segundo maior do Brasil, atinge capacidade máxima.
Por volta das 22h30, a população, enfim, comemorou o aparecimento da água no lado direito do vertedouro. (Foto: Anderson oliveira)

O açude Orós, localizado no Centro-Sul do Ceará, voltou a sangrar neste sábado (26) após 14 anos. O fenômeno marca um dos momentos mais positivos da atual quadra chuvosa no Estado.

De acordo com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), até esta segunda-feira (28), 113 açudes cearenses estão em situação confortável ou melhor. Entre eles, 19 açudes apresentam volume entre 50,1% e 70%, considerado confortável; 44 açudes têm volume entre 70,1% e 100%, em situação muito confortável; e 50 açudes estão vertendo, com volume acima de 100%.

O açude Orós é o segundo maior reservatório do Brasil, com capacidade de armazenamento de até 2,1 bilhões de metros cúbicos de água. Construído em 1961 pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), o açude possui 670 metros de comprimento e 54 metros de altura, sendo abastecido pelas águas do Rio Jaguaribe.

Nos últimos dias, o local se tornou ponto de visitação de moradores e turistas, que acompanharam a elevação do nível da água até atingir a sangria. O Orós integra a sub-bacia hidrográfica do Alto Jaguaribe e é fundamental para o abastecimento de cidades como Orós, Jaguaribe e Quixelô. Em períodos estratégicos, também auxilia no reforço hídrico para municípios da Paraíba e da Região Metropolitana de Fortaleza.

Dados atualizados do Portal Hidrológico da Cogerh indicam que 14 reservatórios no Ceará estão com volume acima de 90% da capacidade.

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