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A cantora Alcione lançou a faixa inédita “Pra Respirar”, que une arte e saúde ao transformar exercícios de fisioterapia pulmonar em uma música funcional, voltada para pessoas com doenças respiratórias. A iniciativa faz parte do projeto “Música pra Respirar”, desenvolvido pela Pague Menos em parceria com o Projeto Brasil Sem Alergia. A canção já está disponível em todas as plataformas de streaming.
A faixa é fruto de uma construção colaborativa entre médicos, fisioterapeutas e músicos, com o objetivo de tornar o tratamento de doenças como asma, rinite alérgica e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) mais leve, acessível e prazeroso. Com pausas, notas e respirações pensadas para estimular o fortalecimento pulmonar, a música serve como ferramenta complementar à medicação tradicional.
Escolhida para dar voz à campanha, Alcione relembra sua história com a asma na infância e como o canto e os instrumentos de sopro contribuíram para sua melhora. “A música salva, a música cura! Se pudermos ajudar uma pessoa apenas, já valeu a pena. Mas se forem muitas, aí sim será a glória! Viva a música!”, declarou.
A faixa também conta com a participação especial do coral de pacientes atendidos pelo Projeto Brasil Sem Alergia, reforçando o caráter coletivo e terapêutico da iniciativa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 200 milhões de pessoas no mundo são afetadas por doenças respiratórias. No Brasil, esse número ultrapassa os 7,5 milhões, o que representa um em cada quatro brasileiros, conforme dados da Scientific Electronic Library Online Brazil.
De acordo com os médicos Marcello Bossois e Patricia Schilkert, fundadores do projeto, a canção representa “um sopro de esperança e alívio para quem luta para respirar”. O maestro Guilherme Maldonado, que coordena o coral de pacientes, ressalta os benefícios físicos, sociais e culturais do canto coletivo como terapia auxiliar.
Embora cantar traga benefícios fisiológicos, o projeto reforça que não substitui o acompanhamento médico tradicional, sendo uma ferramenta complementar ao tratamento convencional