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Abril tem chuvas abaixo da média e registra pior volume no Ceará em oito anos

Com queda de 36% no acumulado, mês foi o mais seco desde 2017; Região Jaguaribana teve maior desvio negativo, segundo a Funceme.
Apesar das chuvas inferiores ao esperado em todo o Estado, o acumulado de abril foi o suficiente para fazer sangrar o açude de Orós, o segundo maior do Ceará. (Foto: Anderson Oliveira)

O Ceará registrou em abril o mês mais seco dos últimos oito anos, com chuvas 36% abaixo da média histórica, segundo dados divulgados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). É a primeira vez em 2025 que o Estado fecha um mês com acumulado inferior ao esperado.

A média histórica para abril é de 190,7 mm, mas foram registrados apenas 121,9 mm. O pior abril anterior foi em 2017, com 110,3 mm, o que representou um desvio de 42,2%.

Nenhuma das macrorregiões cearenses registrou chuvas acima da média. A Região Jaguaribana apresentou o maior desvio negativo, com apenas 78,2 mm de chuva registrados frente aos 187,5 mm esperados, uma diferença de 58,3%. Na Ibiapaba, o acumulado foi de 116,6 mm, ante uma média histórica de 214,4 mm, o que representa um desvio de 45,6%. Já o Sertão Central e Inhamuns teve 86,6 mm, enquanto o esperado era 160,6 mm, resultando em uma redução de 46,1%. No Maciço de Baturité, foram registrados 142,7 mm, abaixo dos 221,5 mm previstos, com desvio de 35,6%.

As regiões com melhor desempenho foram o Litoral de Fortaleza, que registrou 245,4 mm diante de uma média de 272,3 mm (desvio de 9,9%), e o Litoral de Pecém, com 207,7 mm frente aos 211 mm esperados, o que representa uma diferença de apenas 1,6% para baixo.

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