Ceará
Ceará
Os abrigos institucionais regionalizados, além de acolherem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, promovem a reconstrução dos laços familiares, favorecendo uma proximidade maior com o território de origem dos acolhidos. O Ceará possui, atualmente, quatro dessas unidades, localizadas em Ararendá, Caririaçu, Jaguaruana e Itaitinga, cada uma com capacidade para 20 acolhidos.
Segundo Mônica Gondim, coordenadora da Proteção Social Especial da Secretaria da Proteção Social (SPS), o modelo regionalizado busca manter as crianças e adolescentes próximos de suas famílias, facilitando o processo de reestabelecimento dos vínculos familiares e comunitários. “O abrigo institucional regionalizado respeita todos os princípios de atender essa criança o mais próximo possível de sua família, para que, rapidamente, essa família possa superar a situação que ocasionou a violação de direitos dos seus filhos”, destaca.
Esses abrigos, geridos pela SPS, oferecem proteção integral a menores em medidas protetivas determinadas judicialmente devido à violação de direitos ou à impossibilidade de cuidado pelas famílias. Com equipes multidisciplinares — compostas por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e cuidadores —, os espaços garantem o acompanhamento contínuo em atividades educacionais, esportivas e de lazer.
Atualmente, 27 municípios são atendidos pelas unidades existentes, que facilitam a convivência familiar e comunitária. Em breve, o Ceará contará com uma nova unidade em Baturité, que atenderá também cidades da região, incluindo Aracoiaba, Guaramiranga e Redenção, ampliando a rede de suporte e acolhimento no estado.