Economia
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A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou uma queda em setembro, passando de R$ 8,145 trilhões para R$ 8,122 trilhões, um recuo de 0,28%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Tesouro Nacional. A redução foi impulsionada por um volume de resgates de títulos maior que o de emissões no período.
Em setembro, o Tesouro resgatou R$ 100,06 bilhões a mais do que emitiu, principalmente em papéis atrelados à taxa Selic. Essa queda, no entanto, foi parcialmente compensada pela apropriação de R$ 75,77 bilhões em juros. Com a Selic em 15% ao ano, a correção dos juros continua sendo um fator de pressão sobre o endividamento do governo.
O “colchão da dívida”, reserva usada para momentos de instabilidade, também caiu, passando de R$ 1,13 trilhão para R$ 1,03 trilhão. A composição da dívida teve uma leve alteração, com aumento da participação de títulos prefixados e atrelados à inflação, e uma redução na fatia de papéis ligados à Selic.
Apesar da queda pontual, a Dívida Pública Federal superou a marca de R$ 8 trilhões pela primeira vez em agosto e segue acima desse patamar. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a previsão é que o estoque da DPF encerre o ano de 2025 entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões.