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Encontro de Lula e Trump gera expectativa por acordo comercial entre Brasil e EUA

Presidentes se reuniram por 50 minutos na Malásia durante cúpula da Asean e discutiram tarifas comerciais com expectativa de solução breve nas negociações.
O encontro entre os presidentes aconteceu na Malásia no último domingo (26). (Foto: Ricardo Stuckert)

O encontro de Lula e Trump, realizado neste domingo (26) na Malásia, gerou expectativas positivas para as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Além disso, os presidentes conversaram por cerca de 50 minutos à margem da cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) em Kuala Lumpur. Por isso, Lula afirmou nesta segunda-feira (27) ter ficado com uma boa “impressão” da relação com o líder americano.

Expectativas do encontro de Lula e Trump

Durante o encontro, os líderes discutiram a situação das tarifas comerciais impostas pelos EUA em julho. Nesse sentido, o presidente brasileiro expressou otimismo quanto a uma “breve solução” para as questões comerciais pendentes. Dessa forma, Lula reforçou a importância da parceria estratégica e diplomática entre as duas nações e afirmou acreditar na suspensão das tarifas para avançar nas negociações.

Segundo informações divulgadas pelo Palácio do Planalto, Lula voltou a afirmar que não existem empecilhos para um futuro acordo comercial. Além disso, o presidente brasileiro brincou quando questionado sobre promessas recebidas: “faz promessa pra santo, pra mim ele fez um compromisso”. Portanto, ele demonstrou confiança na qualidade do acordo que poderá ser alcançado.

Equipes negociadoras dos dois países

Após o encontro, as negociações comerciais serão conduzidas por equipes técnicas de ambos os países. Do lado americano, o Secretário do Tesouro Scott Bessent e o enviado de Comércio da Casa Branca Jamieson Greer liderarão as conversas. Consequentemente, do lado brasileiro, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Geraldo Alckmin, e Fernando Haddad, ministro da Fazenda, tocarão as negociações.

Lula reforçou que mantém contato direto com Trump e afirmou que, caso as negociações não avancem como previsto, vai “importunar” o republicano com uma ligação. Nesse contexto, a proximidade entre os líderes pode facilitar o diálogo e acelerar os acordos comerciais entre as maiores economias das Américas.

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