Ceará
Ceará
O mutirão da genética acontece neste sábado (25) no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), em Fortaleza. Além disso, a iniciativa da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) tem como objetivo reduzir o tempo de espera por consultas especializadas. Por isso, 600 crianças e adolescentes com suspeita de doenças genéticas receberão atendimento durante toda a jornada.
As famílias já foram contactadas pela Central de Regulação do Estado e virão de diferentes regiões cearenses. Nesse sentido, as macrorregiões Cariri e Norte terão representação significativa no mutirão da genética. Dessa forma, geneticistas, pediatras, profissionais de enfermagem e equipe administrativa trabalharão em conjunto para realizar triagem completa dos casos.
Durante o atendimento, os especialistas selecionam pacientes que precisam de acompanhamento precoce. Além disso, identificam aqueles que devem permanecer na fila e os que podem receber alta. Consequentemente, o processo se torna mais ágil e justo para todas as famílias envolvidas.
Segundo a geneticista do Hias, Erlane Ribeiro, a avaliação clínica permite que os especialistas conheçam cada caso individualmente. “Também há um diálogo com as famílias para esclarecer dúvidas e reduzir a ansiedade sobre o andamento do processo”, explica a médica em entrevista divulgada pela assessoria do hospital em outubro de 2025.
No mutirão da genética anterior, realizado em 21 de setembro de 2024, o trabalho resultou em diagnósticos precoces importantes. Por exemplo, casos de acondroplasia e síndrome de Turner foram identificados em fase inicial. Portanto, o tratamento pôde ser iniciado rapidamente, garantindo melhor qualidade de vida para os pacientes.
As doenças raras geralmente estão associadas a fatores genéticos e afetam diversos sistemas do organismo humano. Nesse contexto, causam deficiências e alterações no desenvolvimento, como nanismo e fibrose cística. Contudo, muitas dessas condições são difíceis de detectar sem acompanhamento especializado.
A medicina genética examina o material genético do paciente para identificar doenças raras com precisão. Além disso, ajuda a entender os sintomas e a expressão da enfermidade ao longo dos anos. “O diagnóstico precoce é essencial nas doenças raras. Ele possibilita iniciar o tratamento mais rápido”, reforça a geneticista Erlane Ribeiro.
Para mais informações sobre o atendimento em genética médica no Ceará, acesse o portal da Secretaria da Saúde do Ceará e acompanhe as próximas edições do mutirão.