Economia
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O dólar fechou a terça-feira (30) praticamente estável no mercado brasileiro, em um dia de oscilações estreitas marcado pela disputa pela formação da Ptax e pela cautela diante das negociações do orçamento dos Estados Unidos.
A moeda norte-americana à vista encerrou com alta de 0,06%, cotada a R$ 5,3228. No acumulado de 2025, o dólar registra queda de 13,86%. Já o contrato para novembro, que passou a ser o mais negociado na B3, subiu 0,06%, a R$ 5,3650.
No início do dia, o mercado acompanhou a disputa pela Ptax, taxa de referência calculada pelo Banco Central com base em quatro janelas de coleta. Agentes tentaram puxar a cotação em direções opostas para favorecer suas posições no câmbio. A Ptax foi definida em R$ 5,3186.
Segundo Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora, os “vendidos” tiveram vantagem nas primeiras janelas, mas os “comprados” forçaram as cotações na terceira e quarta etapas. Ainda assim, o dólar não se afastou muito da estabilidade, variando entre a mínima de R$ 5,3047 (-0,28%) e a máxima de R$ 5,3353 (+0,29%).
Após a definição da taxa, o câmbio voltou-se para o cenário externo. O impasse entre republicanos e democratas em torno do orçamento dos EUA alimentou temores de shutdown do governo federal a partir de quarta-feira. A possibilidade de paralisação levou investidores a buscar segurança nos Treasuries, pressionando os rendimentos e provocando queda do dólar frente a diversas moedas globais.
Às 17h08, o índice do dólar — que mede a moeda frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,09%, a 97,823. No mesmo horário, o dólar recuava 0,44% em relação ao iene.