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Força-tarefa em São Paulo apreende 117 garrafas de bebidas sem procedência

Operação ocorreu nos bairros Jardim Paulista e Mooca; produtos suspeitos podem conter metanol, substância altamente tóxica.
bebidas sem procedência
Desde junho, seis casos de intoxicação foram confirmados e três mortes estão sob apuração. (Foto: João Valério)

Uma força-tarefa das secretarias estaduais da Saúde (SES) e da Segurança Pública (SSP) apreendeu nesta segunda-feira (29) um total de 117 garrafas de bebidas sem rótulo e sem comprovação de procedência em três estabelecimentos localizados nos bairros Jardim Paulista e Mooca, em São Paulo.

Apreensão de bebidas adulteradas

A ação contou com apoio do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) e da Vigilância em Saúde do Município de São Paulo (Covisa). Os locais estão entre os investigados por suposta comercialização de bebidas adulteradas com metanol, substância altamente tóxica para consumo humano.

Investigações em andamento

As garrafas apreendidas foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico-Científica para análise. Dois dos estabelecimentos foram autuados por irregularidades sanitárias.

As apurações seguem sob responsabilidade da Divisão de Investigações sobre Infrações contra a Saúde Pública, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), por meio da 1ª Delegacia de Polícia.

Casos confirmados de intoxicação

Segundo o Governo de São Paulo, desde junho deste ano já foram confirmados seis casos de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de bebidas adulteradas. Atualmente, dez casos estão sob investigação, incluindo três mortes: um homem de 58 anos em São Bernardo do Campo, outro de 54 anos na capital paulista e um terceiro de 45 anos, ainda sem residência confirmada.

Recomendação do CVS

O CVS reforça que o consumo de bebidas alcoólicas sem origem comprovada representa risco grave à saúde, podendo causar intoxicações fatais.

“A recomendação do CVS é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos oferecidos, e que a população adquira apenas bebidas de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal, evitando opções de origem duvidosa e prevenindo casos de intoxicação que podem colocar a vida em risco”.

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