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PIB do Ceará cresce 3,86% no 2º trimestre e supera média nacional

Agropecuária foi destaque com alta de 17,73%; resultado cearense ficou acima do registrado por São Paulo, Bahia e Espírito Santo.
PIB do Ceará
O resultado foi divulgado pelo Ipece nesta quarta-feira (17). (Foto: Carlos Gibaja)

O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará registrou crescimento de 3,86% no segundo trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. O resultado, divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), confirma a trajetória de expansão da economia estadual, que mais uma vez supera o desempenho nacional.

Crescimento acima da média nacional

Enquanto o Ceará avançou 3,86%, o Brasil cresceu 2,2% na mesma base de comparação. No acumulado do semestre, o PIB cearense subiu 4,15%, contra 2,5% da média nacional. Já no acumulado dos últimos quatro trimestres, a diferença é ainda mais significativa: 5,58% no Ceará contra 3,2% no país.

Comparação com outros estados

O resultado também foi superior ao de outras economias estaduais. São Paulo cresceu apenas 0,4% no segundo trimestre, Bahia avançou 2,1% e o Espírito Santo, 3,4%. No primeiro trimestre de 2025, o Ceará já havia liderado com 4,18%, superando a média dos demais estados de grande porte econômico.

Setores em destaque

Entre os três setores que compõem o PIB, a agropecuária foi o principal destaque, com crescimento de 17,73%, muito acima da média nacional de 10,1%.

A indústria também registrou avanço relevante, de 3,54%, contra 1,1% no país. Já o setor de serviços, responsável pela maior fatia da economia estadual, cresceu 2,94%, superando o resultado brasileiro de 2%.

De acordo com o Ipece, o bom desempenho foi impulsionado por uma safra mais robusta, investimentos recentes no campo e ganhos de produtividade.

Projeções do PIB do Ceará para 2025

As projeções também são otimistas. A terceira estimativa para o PIB cearense em 2025 aponta crescimento de 3,15%, superior às previsões anteriores de 2,78% em junho e 2,51% em dezembro de 2024.

Já para o Brasil, as projeções são mais modestas: 2,16% na última revisão.

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