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Operação Shamar prende 501 suspeitos de violência contra a mulher no Ceará

Ação ocorreu entre 1º de agosto e 4 de setembro e registrou aumento de 52% nas capturas em comparação a 2024.
Operação Shamar
O número representa uma alta de 52% em relação a 2024. (Foto: SSPDS)

A Operação Shamar, realizada entre 1º de agosto e 4 de setembro, resultou na prisão de 501 suspeitos de crimes contra a mulher no Ceará. O número representa alta de 52% em relação a 2024, quando foram registradas 330 capturas no estado.

Das prisões efetuadas, 402 ocorreram em flagrante e 99 por meio de mandados judiciais. Ao todo, 50 armas e 200 munições foram apreendidas durante a ofensiva.

Crimes investigados e abrangência

Os alvos da operação respondiam por crimes como feminicídio, violência doméstica, ameaça, estupro, estupro de vulnerável, importunação sexual e descumprimento de medidas protetivas.

As ações alcançaram mais de 110 municípios do estado. Em Fortaleza, os bairros com maior atuação policial foram: Meireles, Lagoa Redonda, Messejana, Barroso, Ellery, Genibaú, Cidade dos Funcionários, Edson Queiroz, Barra do Ceará, Pirambu e Praia do Futuro.

Ações educativas e preventivas

Além das prisões, a operação também promoveu ações de conscientização e prevenção. Equipes da Polícia Civil e Militar realizaram palestras, panfletagens e campanhas digitais, alcançando cerca de 100 mil pessoas em Fortaleza, Região Metropolitana e interior.

O acompanhamento das vítimas foi reforçado com a fiscalização de medidas protetivas pela Polícia Militar do Ceará (PMCE).

Estrutura da operação

A Operação Shamar foi coordenada nacionalmente pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e, no Ceará, pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), com apoio da Polícia Civil (PCCE), Polícia Militar (PMCE) e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).

Somente no Cariri, a Pefoce realizou a coleta de 596 alvos em unidades prisionais.

Como denunciar

A população pode colaborar com as forças de segurança por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo WhatsApp (85) 3101-0181, que aceita mensagens, áudios, vídeos e fotos. Também é possível registrar informações no site do serviço, na aba “e-denúncia”.

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