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A partir desta segunda-feira (1º), o implante contraceptivo hormonal Implanon passa a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde para mulheres de 18 a 49 anos. O dispositivo, que também foi recentemente incorporado ao SUS, deve começar a ser disponibilizado na rede pública ainda em 2025, segundo o Ministério da Saúde.
O Implanon é uma pequena haste flexível inserida sob a pele do braço, que libera etonogestrel, derivado sintético da progesterona. O método impede a gravidez por até três anos e tem uma das taxas de falha mais baixas entre os contraceptivos: 0,05%, contra índices que variam de 0,2% a 0,8% no caso do DIU.
O implante reduz o risco de falhas relacionadas ao esquecimento de métodos de uso diário, como a pílula anticoncepcional, o que oferece maior segurança contra gestações não planejadas.
Entretanto, o método não é indicado para todas. O Implanon é contraindicado em casos de câncer de mama, doença hepática grave, sangramento vaginal sem causa definida e hipersensibilidade ao etonogestrel. Cada paciente deve passar por avaliação médica antes da inserção.
A inserção do Implanon é feita em consultório médico, com anestesia local, em um procedimento rápido e ambulatorial. A remoção também é simples, exigindo apenas uma pequena incisão.
Entre os efeitos adversos possíveis estão hematomas, dor ou inchaço no local. Casos mais raros podem incluir infecção, geralmente ligada a erro técnico na aplicação.
Tanto o Implanon quanto o DIU já fazem parte dos métodos contraceptivos de longa duração oferecidos pelo SUS e agora também pelos planos de saúde privados.
Em caso de recusa do serviço, a orientação é que a paciente acione primeiro a operadora. Persistindo o problema, deve registrar denúncia junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).