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Seca no Ceará intensifica riscos de focos de calor no segundo semestre

Órgãos ambientais reforçam ações de prevenção para reduzir os impactos da estiagem prolongada no estado.
As altas temperaturas, a vegetação seca e os fortes ventos aumentam a vulnerabilidade do semiárido cearense. (Foto: Funceme)

O fim da quadra chuvosa no Ceará, encerrada em maio, resultou em um cenário de estiagem mais severo e elevação dos riscos de focos de calor no segundo semestre de 2025. Essa combinação de vegetação seca, altas temperaturas e ventos fortes aumenta a vulnerabilidade do semiárido cearense, exigindo atenção das autoridades e da população.

Monitor de Secas confirma avanço da estiagem

Dados do Monitor de Secas, divulgados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) em 15 de julho, mostram crescimento expressivo da seca moderada. A área afetada saltou de 2% em maio para 34% em junho, o maior índice desde dezembro de 2024, quando 43% do estado enfrentava seca grave. Além disso, 76% do território permanece sob algum grau de estiagem, exigindo estratégias para mitigação.

Funceme prevê vulnerabilidade até 2026

A Funceme destaca que o agravamento está relacionado ao término do período mais chuvoso. Conforme a fundação, chuvas regulares só devem retornar em 2026, prolongando os desafios ambientais e sociais. Nesse sentido, a estiagem afeta o abastecimento de água, a agricultura, os recursos hídricos e a pecuária. Por isso, práticas sustentáveis e uso racional da água são fundamentais para enfrentar o período seco.

Focos de calor exigem atenção redobrada

Os focos de calor, detectados por satélites, indicam áreas com altas temperaturas e potencial para queimadas. No segundo semestre, quando a umidade relativa do ar é menor, cresce a necessidade de prevenção de incêndios florestais. Além disso, ações educativas e monitoramento ajudam a reduzir danos ambientais e proteger comunidades vulneráveis.

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